sábado, 6 de novembro de 2010

O Quociente e a Secante


O quociente perguntou à secante:
- Posso ser seu amante?
Ela, de pronto, respondeu:
- Nunca! Já tenho um amor,
- É o terno denominador...
Logo, então, se sentiu um resto.
Não era mais um número inteiro...
Passou, então, por perto a tangente,
Que caminhava para o infinito
Para se encontrar sabe lá com quem.
Perguntou aflito:
- Onde posso encontrar as paralelas?
Ela, então, respondeu:
- Talvez nunca.
Surgiu, então, do menos infinito, a esfera.
Bela e radiosa, logo esqueceu a secante.
Calculou seu manequim,
Mas se achou muito pequeno para tanto volume...
O quociente ficou triste,
Transformou-se em um número complexo
E numa relação unívoca,
Partiu para o esquecimento,
Tornando-se um ângulo obtuso.

2 comentários:

  1. O poema traz consigo a relação da Trigonometria, que relaciona as medidas dos lados de um triângulo com as medidas de seus ângulos.
    Em um pequeno poema da Trigonometria é citado um dos seus elementos, que são: a secante e a tangente.

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  2. Justificativa: Postamos este poema que fala do diálogo entre o quociente e secante com intuito de destrair as pessoas que estudam muito a matematica. E dizer que a matemática não é só calculos mas também a matemática está presentes nos poemas.
    E que você também pode estudar a matemática lendo um belo poema.

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